domingo, 30 de maio de 2010

Piquenique no parque Corgo



A Associação de Pais do Agrupamento Monsenhor Jerónimo do Amaral e a União de Pais do concelho de Vila Real, organizaram um mega piquenique no dia 29 de Maio de 2010, no parque Corgo, proporcionando aos pais e encarregados de educação um convívio diferente com os seus educandos.

Ver aqui a foto-reportagem

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PSD contra arquivamento do caso Ricardo Rodrigues


A Comissão Parlamentar de Ética rejeitou analisar o caso do deputado Ricardo Rodrigues, ao ter furtado os gravadores aos jornalistas do semanário “Sábado”, a pedido pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas. Esta decisão tomada pelo órgão parlamentar, suscitou duras críticas da bancada social-democrata, que a par do CDS, foram os partidos que votaram contra.

Durante a reunião decorrida esta manhã, os deputados do PS, BE e PCP entenderam que a comissão parlamentar não tem competências para analisar o caso, tratando-se de um comportamento pessoal e não político. Isto pressupõe-se que o assunto jamais será discutido no parlamento.

Esta decisão foi contestada pelo PSD que entende que o parlamento tem a obrigação de discutir o problema, visto que se trata de questões relacionadas com os estatutos dos deputados.

Fernando Negrão, deputado PSD, mostrou-se “revoltado e inconformado” com o parecer do parlamento e anunciou que irá avançar com um diploma legislativo, com a criação de um Conselho de Ética e Conduta, cujos membros serão personalidades independentes ou ex-provedores de justiça, que ficaram encarregados de analisar assuntos relacionados com o exercício das funções dos deputados.

Esta proposta, que já foi apresentada pelo PSD em 2006, foi rejeitada pela maioria socialista na altura, mas os sociais-democratas admitem que desta vez se venha a formar uma nova maioria que aprove a criação do Conselho.

por: Henrique Silva e Ana Sarmento

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Boticas está em festa

O Boticas tem motivos para sorrir. Na semana passada, o clube de futsal local festejou a permanência da primeira divisão de futsal perante o "rival" AAUTAD/Realfut. Um feito inédito na história do clube, dado que é estreante na competição.
Mas a conquista do tal feito, foi díficil.A concentração no início do encontro era a "palavra de ordem" para os pupilos de Emídio Rodrigues. O Boticas só dependia de si para obter a manutenção e não podiam falhar perante o "aflito" AAUTAD/Realfut, que já tem a descida de divisão quase consumada.
A AAUTAD/Realfut não deu por "perdido" o jogo e estava decidido a estragar a festa do Boticas.
Erick, jogador da AAUTAD/Realfut, foi um dos melhores do derbi transmontano. Sempre perigoso no ataque dos "estudantes". A dois minutos do fim, o Boticas vencia por 3-4 mas Erick fez o empate, deixando o Boticas apreensivo.

O empate só foi desfeito quando faltavam 5 milésimos de segundo, com o golo a ser apontado por Danilo. Compreende-se a euforia no banco de suplentes doBoticas.
Sabendo que a manutenção já estava garantida, os novos "herois" de Boticas preparan-se para fazer um grito vitorioso.

Henrique Silva

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Campo do Calvário: O último adeus



O SC Vila Real completou este ano noventa anos de existência, e desde a sua fundação, o clube transmontano teve como expoente máximo no seu historial, várias presenças na segunda divisão nacional, tendo participado pela última vez nos anos 90.
Hoje, o SCVR milita os campeonatos distritais, mas nem esse infortúnio é capaz de retirar o mérito de ser um dos pioneiros da prática do futebol na região transmontana, e protagonizou inúmeros êxitos desportivos que proporcionaram aos vila-realense em geral, e aos indefectíveis adeptos, em particular, inesquecíveis momentos de acrisolado bairrismo e amor clubista.

Todavia, os êxitos do clube foram vividos acerrimamente no Campo do Calvário, a “casa forte” do SC Vila Real, que segundo rezam as crónicas, era um campo tradicionalmente difícil para os seus adversários, devido à moldura humana que preenchia aquele recinto desportivo.
A sua importância nesses momentos áureos, segundo os mais antigos, fez com que o Campo do Calvário fosse considerado uma memória histórica da cidade de Vila Real, mas nem isso foi suficiente, visto que o “mítico” campo de futebol está prestes a ser “destruído” para dar lugar a umas piscinas municipais.

Teríamos de recuar 20 anos para tentar perceber o motivo que levou ao desinteresse pelo recinto desportivo e à sua cruel destruição. Nos anos noventa, por força dos dirigentes na altura, o Campo do Calvário deixou de acolher a equipa sénior, que passou a disputar os seus jogos num novo recinto desportivo, o Monte da Forca, em Parada de Cunhos (situado nos arredores da cidade). Actualmente, só as camadas jovens do SC de Vila Real e do Diogo Cão fazem usufruto do campo de futebol.

A notícia sobre as construções de piscinas municipais em pleno Campo do Calvário. gerou alguma controvérsia entre os associados do clube e habitantes daquela cidade. Para um recinto desportivo com aquela importância, alguns dos sócios, apelam à “necessidade de preservar um campo que faz parte da história da cidade vila-realense, e que actualmente acolhe mais de duzentos jovens”. Os adeptos sugerem antes, uma remodelação muito menos dispendiosa que a construção de piscinas, como a incrementação de um relvado sintético e “bancadas mais acolhedoras para que a equipa sénior pudesse jogar lá”. Uma medida que, segundo eles, beneficiava o clube, pois “teriam mais gente a apoiar”.

Nem a moção de suspensão foi suficiente

As construções das piscinas terão o aval da Câmara Municipal de Vila Real, que é a proprietária do Campo do Calvário. Esta proposta levada a avante pelos responsáveis camarários social-democratas, não agradou à oposição, que chegou a apresentar uma moção que visava suspender a construção das piscinas. O CDS/PP foi o partido responsável pela moção e segundo a deputada do Partido Popular, Joana Rapazote, as piscinas poderiam ser construídas, por exemplo, no Parque Radical, “actualmente sem utilidade”.

Já o vereador do PS, Rui Santos, também se mostrou receptivo à moção apresentada pelo CDS/PP, e segundo o que disse à comunicação social, só tem a lamentar o facto de o clube SC Vila Real seja maltratado e futuramente “espoliado” por força da Câmara Municipal de Vila Real, para a realização de um projecto que implicará a destruição de um campo com “enorme historial”.

A moção, que foi apresentada numa assembleia municipal, foi votada favoravelmente pela oposição, não recebendo qualquer voto da bancada social-democrata, à excepção do deputado Costa Pereira, o Presidente da Associação de Futebol de Vila Real. Sem os votos dos sociais-democratas, a moção não surtiu efeito.

Costa Pereira foi bastante claro na sua opinião: “ O campo deveria continuar a ser um recinto desportivo dedicado à prática do futebol”, mas para tal, seria “necessário efectuar algumas obras de melhoramento e construção de um sintético”. Foram estas as razões que levaram o deputado do PSD a não votar em conformidade com o seu partido, admitindo que as obras no calvário “vão mesmo avançar”.

Porém, a Câmara Municipal prometeu dois relvados sintéticos com seis balneários anexos, junto ao estádio Monte da Forca. Estes projectos visam acolher as camadas jovens, que até ao arranque das construções das piscinas, vão deixar de praticar desporto no Campo do Calvário.
A mudança das camadas jovens do SCVR e da ADCE Diogo Cão para as instalações do Monte da Forca, pode trazer algumas desvantagens, segundo alguns sócios e simpatizantes do clube “alvi-negro”. Um destes adeptos, justificou que “ a maior parte destes meninos vão desistir de praticar futebol se a alternativa passar a ser o Monte da Forca, porque é longe, e os acessos são horríveis. Os pais nem sempre têm disponibilidade para os transportar”, rematou.

Boa presença de público no último jogo no “mítico” Campo

Devido ao mau estado do relvado no estádio municipal do Monte da Forca, a equipa sénior do SC de Vila Real viu-se obrigado a disputar alguns jogos no pelado do campo do Cálvario. Uma situação que não se via há anos, e que serviu para muitos adeptos matarem saudades dos “velhos tempos”. O último jogo da equipa sénior neste campo, aconteceu na 24ª jornada, ante o Pedras Salgadas, onde a equipa visitada venceu por uma bola a zero. Desse jogo, ficou patente que o Calvário não perdeu o seu espírito e tornou a encher a única bancada do recinto desportivo. Os adeptos mais antigos não compreendem o porquê de não disputarem os jogos no Calvário, até porque no Monte da Forca não se verificam “estas enchentes”.

No que diz respeito à transformação do campo em piscinas, houve quem atirasse a culpa à “passividade” dos dirigentes ao longo destes anos. Houve quem depositasse esperança num possível recuo dos responsáveis da câmara para a construção das piscinas, mas a maioria que assistia àquela partida, parecia estar mais preocupada em saborear o último jogo num campo que ficará para sempre na memória dos adeptos vila-realenses.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Jogo do título

Neste fim de semana, vamos assistir aquele que é o jogo decisivo da primeira divisão de futebol, o Benfica vs Braga. Por aquilo que tenho lido nos jornais, há quem atribui mais favoritismo ao Benfica devido ao bom desempenho na Liga Europa e no campeonato português onde é líder com mais três pontos que o segundo. O Braga é, actualmente, o adversário mais temível para o Benfica e por não ter um plantel milionário, a sua boa forma este ano torna a equipa de Paciência especial. Na minha opinião, será um jogo de tripla e que no final, seja um bom espectáculo de Futebol.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Uma descida anunciada

"Eu quero que o Edinho vá a minha casa no verão para fazer descer as altas temperaturas"

No arranque da primeira divisão de futsal, tudo fazia prever que a AAUTAD/Realfut iria ter uma descida de divisão anunciada e não é preciso ser bruxo para chegar a esta conclusão.

Relembro o caro leitor o desempenho dos “estudantes” na época transacta quando militava a segunda divisão. António Aires, treinador na altura, construiu uma equipa que foi capaz de vencer o campeonato com relativa facilidade com uma margem considerável sobre o segundo classificado, o Boticas. Ficou assim consumada a tão desejada subida de divisão, e qual foi o prémio? Despediram António Aires. Talvez as suas credenciais como treinador eram “muita areia para o camião”. Olhem que o Chaves futsal não se queixa deste “peso pluma”, e com o Aires ao seu dispor, estão a cilindrar tudo à sua frente na terceira divisão.

Foi então que os responsáveis da AAUTAD/Realfut resolveram dar uma “golpada de mestre” e contrataram o brasileiro Edinho que, no seu currículo invejável, desceu a UTAD/Realfut duas vezes . De facto, temos que enaltecer as qualidades de Edinho. Eu próprio já fiquei rendido, e quero que ele vá a minha casa no verão para fazer descer as altas temperaturas.

Quem esteve de “malas aviadas” foi Barroso. Um jogador que, apesar da sua qualidade, devolvia alguma mística ao clube académico. Mas tal como António Aires, o Barroso é transmontano e segundo a lógica dos dirigentes, era mau de mais para disputar o escalão máximo de futsal. Foi então que deram outra “golpada de mestre” e contrataram o brasileiro Mateus. Vocês, leitores, devem estar a perguntar quem é o Mateus. Pois bem, não sou a pessoa indicada para vos responder, mas ao que parece, no futsal basta ser brasileiro para ser craque. Por isso que o Mateus foi craque mas no banco dos suplentes a fazer alongamentos. Nem o Ricardinho fazia melhor…

Seria mais viável se a AAUTAD/Realfut mantivesse a estrutura da época passada. O Boticas é um bom exemplo disso, apostou no mesmo treinador e o seu plantel, sofreu pequenas mudanças em que a inclusão de jogadores da “terra” foi prioritária. A juntar a isto, o orçamento para esta época foi menor que a AAUTAD/Realfut e os resultados não podiam ser mais animadores, já que têm a manutenção da primeira divisão praticamente garantida. As provas estão à vista meus caros.

Espero que venham melhores dias para a AAUTAD/Realfut e como adepto deste clube só desejo que ultrapassem esta fase difícil. Mesmo que a descida de divisão esteja iminente, espero que não voltam a cometer os mesmos erros num futuro próximo. A aposta nas gentes da nossa terra pode ser a chave para o sucesso, não se esqueçam disso!

Henrique Daniel Silva

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entrevista com Luís Ribeiro: “A política deve ser levada muito a sério”

Para além de frequentar o último ano do mestrado em Engenharia Electrotécnica na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Luís Ribeiro, de 25 anos, é um jovem que revela um gosto particular pelo activismo político e estudantil. A sua “vontade de mudar” e de “intervir na sociedade” fez com que aderisse a um partido político e que integrasse outros tipos de associativismos, principalmente no ensino superior.
Questionado sobre o que levou a gostar de política, Luís Ribeiro foi peremptório ao afirmar que “tudo foi surgindo naturalmente” e à medida que foi crescendo, sentiu a necessidade de “ fazer parte nas intervenções sociais”. Na sua opinião, a política “deve ser levada muito a sério” e deixa bem claro que apenas exerce esta actividade por achar que é “uma necessidade de sobrevivência” para qualquer sociedade democrática.

“ Só pelo simples facto de intervirmos na sociedade já pode ser considerado um acto político”, disse Luís Ribeiro, que já conta com diversas participações em activismos, seja a nível académico, associativo ou a nível social. Apesar de ser uma “habitual presença” no activismo, Luís Ribeiro lamenta que, nesses actos de manifesto, a “adesão tem sido escassa” e que “nada se compara às velhas lutas estudantis nos anos 90 em que lutavam contra a implementação das propinas”. Luís Ribeiro refere também que “o desinteresse dos estudantes pela política é um pouco a imagem do nosso país”, provocada pela "alienação e despromoção da reivindicação dos seus direitos fundamentais".

Luís Ribeiro é também militante no Bloco de Esquerda e considera-se um “socialista libertário”. Foi um desses motivos que o levou a organizar a luta nesse partido, sem nunca esquecer que foi também a sua crença numa “sociedade socialista e livre que falou mais alto”.

Ajudou a excluir as garraiadas na semana académica

Na UTAD, surgiu um movimento estudantil denominado “MUTAD”, que conta com a participação de Luís Ribeiro, um dos seus fundadores. “Pela vontade de mudar” é o lema deste movimento que pretende ser “a voz dos estudantes” na defesa dos seus interesses.

“O MUTAD também tem como objectivo marcar presença nos órgãos de decisão da UTAD”, explicou o aluno, referindo à sua integração na Associação Académica e nas Reuniões Gerais de Alunos (RGA).

Um dos pontos mais altos deste movimento estudantil foi a sua luta para abolir definitivamente as garraiadas na semana académica.

“ Com a ajuda de outros estudantes, conseguimos excluir, através de uma RGA, as garraiadas das festividades da semana académica” rematou Luís Ribeiro, acrescentando que estas garraiadas eram já uma tradição na academia transmontana e nada fazia prever este desfecho positivo.

Henrique Daniel Silva

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Atende, que é o paulito

Por: Henrique Daniel Silva

«Se o Paulo Pereira Cristóvão deseja obter menos gastos com o plantel, caso seja eleito presidente do Sporting,terá que contratar os jogadores do Estrela da Amadora que não se importam de jogar de borla»

Quem o conhece, diz que o “Paulito” já viveu melhores dias. Nem a sua participação na campanha da “TMN”, intitulada “Deite cá para fora” o conseguiu motivar, apesar do mediatismo que ele tanto desejava. Existe um motivo. Sabemos que o “Paulito” tem uma afinidade por Paulo Bento derivado das suas conferências de imprensa que, na opinião da jovem estrela da “TMN”, é raro no futebol português, haver um treinador a dizer tantas barbaridades em apenas cinco mil palavras. No futebol, e sem ser o Paulo Bento, só o Pôncio Monteiro cometeu tal proeza, nas suas conversas na “TVI24”. Outrora, o treinador leonino anunciou à comunicação social, que queria acabar com os “bufos” no Sporting. Uma declaração que apanhou de surpresa o nosso amigo “Paulito” que ficou sentido. Tal como os macacos gostam de bananas, o “Paulito” gosta dos “bufos” por serem tão comunicativos como ele.

O caro leitor deve saber que o “Paulito” é danado para a conversa, e o próprio já confessou que tem por hábito carregar o telemóvel aos amigos, quando estes não têm saldo para lhe telefonar. E se o “Paulito” conhecesse algumas figuras públicas ligadas ao futebol? Se calhar, um desses felizardos com o saldo atestado, podia ser o Pinto da Costa. Já estou a imaginar esse cenário: “Tou sim?” diz o P.C. “ é o Sr Augusto Duarte? Olhe que eu não tenho agora o seu envelope e…” (subitamente, ouvia-se do outro lado da linha, uma voz “fininha” e irritante). “ Sr presidente! É o Paulito! Agora com a TMN, você pode falar à borla o fim-de-semana todo! Já pode dizer mais nomes de árbitros para além de Augusto Duarte, olhe que eu até sei alguns! Bruno Paixão, Licínio Santos, Pedro Proença…”

O nosso amigo “Paulito”, admira gente poupada. Daí, surgiram rumores de que ele apoiava a candidatura de Paulo Pereira Cristóvão, um verdadeiro mão de vaca. Se o candidato à presidência do Sporting deseja obter menos gastos com o plantel, existe um bom remédio: contratar os jogadores do Estrela da Amadora que não se importam de jogar de “ borla”. Palavra de honra do “Paulito”, já que as “borlas” são a sua especialidade.

Duvido muito que o Paulo Pereira Cristóvão aceite o “Paulito” como seu apoiante, pois se o candidato lhe dá um dedo de conversa, terá que aguentar com abordagens do género: “Ó Cristóvão! Agora com a nova promoção da “TMN”, podes telefonar aos teus amigos a contar anedotas, como aquela do Ericksson que vem treinar o Sporting”.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quando o Pai Natal vai à bola II

Por: Henrique Daniel Silva

"Ao Paulo Bento, bem lhe fazia jeito aquela ida à Lúcia Piloto, pago exclusivamente por Soares Franco que anseia ver o seu treinador com um corte de cabelo à David Cooperfield para que as taças apareçam por artes mágicas."


Apesar da vitória de 3-0 sobre o Marítimo para a Taça da Liga, Paulo Bento ficou resignado com a exibição de alguns jogadores do Sporting, desta feita, fazendo insinuações sobre a extrema necessidade de jogarem em equipa e não pensarem muito neles. Atendendo à proximidade da véspera Natalícia, esta ameaça do treinador do Sporting já começa a ter sentido e consta-se que até anulou as encomendas feitas à Leopoldina.


Soares Franco concordou com as palavras abruptas do treinador leonino. Será que o presidente não fez o mesmo a Paulo bento? Lá vão três anos no comando técnico e o título de campeão aparenta ser uma utopia. Até a data, é o que consta, já que ainda não estão em primeiro lugar. O Bento vê negado o seu presente de Natal porque além da sua equipa estar a precisar de bons ventos de mudança o seu corte de cabelo não é excepção. Bem lhe fazia jeito aquela ida à Lúcia Piloto, pago exclusivamente por Soares Franco que anseia ver o seu treinador com um corte à David Cooperfield para que as taças apareçam por artes mágicas. A imprensa menciona Miguel Veloso como um dos jogadores apupados pelas críticas de Paulo Bento. Poderá haver algum fundamento na forma de jogar do jovem internacional português que cada vez que pega na bola, parece sucumbir, sentindo-se mais pesado. Mas a suposta lentidão de Veloso não se trata essencialmente do seu excesso de peso. A vida paralela do jogador no mundo da moda parece ter afectado a sua performance em campo porque dá-nos a percepção de que está a posar para os fotógrafos.

No mês passado, Ricardo Quaresma deixou bem claro na imprensa desportiva que o seu sonho era seguir os mesmos passos do seu compatriota Ronaldo, ou seja, ser distinguido futebolisticamente. Por ironia do destino, um dos objectivos foi alcançado ao vencer o “ Bidão” de Ouro. Depois de se transferir para o Inter, o “ Harry Potter” português não conseguiu impor a sua magia, outrora aclamada lá para os lados do “ Dragão”. Pude concluir que afinal quem tem poderes mágicos é o FC Porto por inesperadamente ter vendido um jogador mediano como Quaresma a um preço inflacionado. Este género de negócio foi semelhante a um “ conto do vigário”. O clube italiano aprendeu bem a lição.

18/12/2008 in Vila Real Sport

Quando o Pai Natal vai à bola

Por: Henrique Daniel Silva

«O jogo do Bonfim foi um atentado à saúde mental dos telespectadores da Sport TV. Seria necessário se o canal privado adoptasse medidas de prevenção como a utilização de avisos prévios, tal como acontece nos filmes: Este jogo pode ser susceptível de deprimir ou aborrecer os mais sensíveis»

O fantástico jogo Guimarães vs Leixões sempre conseguiu atenuar outros jogos aborrecidos da liga Sagres. Obvio que não chega aos calcanhares do Setúbal vs Porto. Vocês sabem do que estou a falar certo? Aquele jogaço interessante do inicio ao fim e que era difícil adivinhar quem levaria os três pontos?

Claro que estou a gozar… Aliás, foi uma partida horripilante, uma tragédia grega em que ninguém escapa à sua triste sina, neste caso os sadinos teria que ceder. Começar um jogo em que já se previa o resultado é muito relativo e só agora compreendi a pouca afluência dos adeptos do Vitória de Setúbal no seu estádio. Fez-me lembrar aquela ida ao cinema quando o indivíduo das pipocas, que até é meu amigo, descaiu-se ao revelar o final do filme. Foi mesmo mauzinho o sacana! Nunca mais lá voltei, é um facto…
Arrisco a dizer que o jogo do Bonfim foi um atentado à saúde mental dos telespectadores da Sport TV. Seria necessário se o canal privado adoptasse medidas de prevenção como a utilização de avisos prévios tal como acontece nos filmes:” Este jogo pode ser susceptível de deprimir ou aborrecer os mais sensíveis “.

Nunca é demais realçar a má performance dos jogadores Sadinos emprestados pelo FC Porto. Levantou sérias dúvidas... Dá para compreender porque Jesualdo Ferreira não achava necessário um voto de confiança naquele ciclo infernal dos portistas. Adivinhavam-se os embates com clubes “Satélites” como o Setúbal que são pêra doce! A propósito da série de bons resultados do porto, Miguel Sousa Tavares sente-se como um peixe na água. O seu regozijo ficou evidenciado no seu artigo de opinião em " Abola" intitulado " A Europa da verdade". O artigo mencionava mais uma vez a batalha jurídica do TAS que visava suspender o Porto nas competições da UEFA e à mistura, tecia forte critica aos queixosos Benfica e Guimarães. Após a minha leitura, pude concluir que o Sousa Tavares tem um dom de proporcionar um "déjà vu". Quase posso jurar de pés juntos que tinha lido o mesmo algumas semanas antes. Ridículo é o histerismo vindo dos seus fãs por causa daquela espécie de resumo desportivo.Com esse jeito tão vulgar ainda acaba como o Mallheiro a fazer "tertúlias cor de rosa". Estares na TVI é um bom começo caro Tavares, ainda consegues tacho no programa do Goucha.

Notório é o espírito natalício dos clubes de Lisboa. Primeiro porque o Benfica encheu-se de “prendas” do Marítimo e para os menos cépticos, a goleada não passou de uma preparação com o jogo com Metalist. Na minha opinião, se vamos ter em conta a sua forma de jogar na UEFA, se o Benfica chega a marcar oito golos seria um caso de policia… Quanto ao Sporting, vejo a inclusão do Vukcevic na partida com a Amadora, uma tentativa de despertar interesse de clubes no passe do montenegrino e desta feita despacha-lo. Nesse caso o Pólo Norte fica em Alvalade. O Paulo Bento é o homem das “ Barbas branquinhas”. Pior para bruno Paixão é que para meninos mal comportados não há prendinhas.

10/12/2008 in Vila Real Sport

Os Bombos da Festa

Por: Henrique Daniel Silva

No que diz respeito ao jogo Sporting vs Guimarães, um comentador da Sport Tv falou da alegada “ingenuidade” de Nílson por este deixar entrar um golo que podia ser perfeitamente evitado. Na verdade, o lance do golo leonino foi mérito do avançado, mas já que se tratava de um “zé-ninguém” a comentar, e acrescentando ao facto de ser um convidado da Sport Tv, tem que se dar um desconto. Contudo, as barbaridades já passam a ser um “vício feio” no canal privado, daqui a nada lembram-se de pôr um Goucha ou uma Júlia nas análises dos jogos.

Ainda em consideração o comentário anteriormente referido. Quanto mais se tenta “inferiorizar” o outro, mais difícil será apagar da memória os recentes insucessos das equipas portuguesas em provas internacionais. Percebe-se o excesso de facciosismo por parte da Imprensa desportiva no modo de tratamento dos clubes ditos “grandes”, que até ganham “peneiras” de tanta mediocridade jornalística. Senão vejamos:

Portugal é goleado por seis diante do Brasil, logo o Sporting e Benfica não fugiram à regra e tiveram o mesmo destino “cruel” da selecção. Para estes casos perdidos, eu não acredito no pai natal mas se fosse um clube de Malta a jogar em vez do Sporting ou Benfica, ai isso sim, era outra história…

A Imprensa desportiva deu ênfase às derrotas dos grandes de Lisboa, mencionando os resultados dilatados como dignos de um jogo de Hóquei patins. Prefiro outra análise mais elaborada. As duas equipas portuguesas pareciam estar em sintonia, com um futebol amorfo sem “pés nem cabeça” e jogado ao calha, que faz lembrar um jogo de “matraquilhos”.

Os “Olés” nas bancadas no Sporting vs Barcelona foram antes uma “pirraça” a Derlei. Os adeptos leoninos estavam radiantes ao exibirem os dotes “animalescos” do brasileiro ao Barcelona, só faltou ouvir: -«É pá! Se eles têm uma tal de Pulga Saltitante, o Messi, vamos apresentar-lhes o nosso touro, que na lei da selva dá cabo de qualquer um». Era nessa altura que as câmaras deviam de estar focadas na expressão temperamental já conhecida de Derlei, quase deitando sopros pelas narinas.

Agora relativamente ao Benfica, penso que é a altura ideal para Quique Flores fazer descansar o Quim. O guarda-redes benfiquista deve estar zonzo por ver a bola entrar na baliza treze vezes nos últimos quatro jogos. É verdade, esta semana foram mais dois sofridos no empate frente ao Setúbal. Até imagino como teria sido o incentivo de Daúto Faquirá aos seus jogadores no intervalo : -«Estão a ver aquelas onze figuras de vermelho e branco? Imaginem o Pai Natal e tragam lá uma prendinha!»

04/12/2008 in Vila Real Sport

Queiroz e o ensino

Por: Henrique Daniel Silva

«Já estou a imaginar o Ronaldo, rodeado de ronaldetes, a pisar o solo Africano e ser abordado por um jornalista: - “Ronaldo, quem é o melhor do mundo?" Então ele respondia, mas desta vez com humildade - "Sou eu, depois o Tarzan e a seguir sou eu outra vez”.»

Após a fatídica goleada da nossa selecção diante do Brasil, Carlos Queiroz expressou o que sentia de uma forma algo bizarra: “ já sei quem não vai para a selva comigo”. Desta feita, para demonstrar o seu desagrado pela exibição pouco convincente dos seus pupilos.

Em primeiro lugar, quero felicitar o professor Queiroz pela metáfora, sem ela, era para mim impossível de… vá lá… “achincalhar” um pouco este assunto, visto que já está na moda.

De certo que todos se aperceberam que o nosso Queiroz, de professor não tem rigorosamente nada, pois os resultados estão à vista, e não basta mencionar o humilhante 6-2 no Brasil, recuamos mais um jogo, o empate com a Albânia. Sim caros amigos, e até considero muito simpática essa derrota com os “canarinos”, já que estamos no mesmo nível da Albânia, tínhamos condições para sofrer mais meia dúzia! No entanto, se vir-mos este assunto por outro prisma, o Scolari não fez melhor do que o Professor, ambos marcaram dois golos ao Brasil, a única diferença é que o Queiroz levou seis! Enfim, pormenores que não interessam a ninguém.

Os brasileiros só não quiseram marcar mais por pena. Ou então tencionaram retribuir da mesma forma a bondade que o Padre António Vieira teve para com os índios da Amazónia. Muita compaixão tem este país “irmão”, aplaudo!

Questiono-me se na verdade o método de ensino do Queiroz já esteja completamente ultrapassado. Certamente, não lhe faria nada mal uma avaliação, para seguir o exemplo dos outros professores portugueses, de certo que o Madaíl ajudaria com a papelada. A ministra agradece. A FENPROF e o respectivo sindicato até devem estar incomodados com o “prof” Queiroz. O seu mau desempenho no comando técnico só leva a que a Ministra da Educação encontre medidas drásticas para melhorar o ensino em Portugal. É suspeito esta fraca produtividade da selecção de todos nós, e daqui a nada, o Queiroz ainda é acusado de ter uma licenciatura à “Sócrates”.

Diz-se que é feio apontar o dedo, e Queiroz fê-lo ao culpar os jogadores pelo desaire no Brasil. Francamente Queiroz, teria mais sentido se dissesses que os jogadores são limitados mentalmente ou que precisam de um regime de “ensino especial”. Temos um exemplo, o Bruno Alves ainda não distinguiu o futebol do pugilismo.

Em terceiro lugar. Não vejo de que modo a atitude autoritária do “Stôr” seja benéfica para os jogadores. Nesse caso lanço um repto : O Pepe , após ter efectuado um treino pelos merengues depois de uma paragem de um mês devido a lesão, jogou os 90 minutos pela selecção por sua livre vontade ou será que teve interferências de terceiros? A última vez que se falou das influências de terceiros no futebol deu “bronca”, um tal senhor até teve a honra de ser escoltado por adeptos e simpatizantes de um clube do Norte à saída do tribunal. Se a inclusão do Pepe teve ou não uma mãozinha do Queiroz, o que é certo é que o central luso-brasileiro veio a público dizer que está “arrependido por jogar por Portugal”. Pudera, se eu soubesse que ia ser “cilindrado” por seis, eu não estaria com arrependimento mas sim com vergonha de sair de casa.

A frase da “viagem à selva” do Queiroz foi encorajador para os futebolistas da selecção? Deixo ao vosso critério. Mas quem ficou realmente empolgado com a frase do seleccionador, foi Cristiano Ronaldo. Já estou a imagina-lo, rodeado de ronaldetes, a pisar o solo Africano e ser abordado por um jornalista: - “Ronaldo, quem é o melhor do mundo?" Então ele respondia, mas desta vez com humildade - "Sou eu, depois o Tarzan e a seguir sou eu outra vez”.

11/2008 in Vila Real Sport

Ser labrego no futebol II

Por: Henrique Daniel Silva

"Os vitorianos, apesar da derrota imposta no Dragão, obtiveram uma vitória moral. O rosto visívelmente macambúzio de pinto da Costa foi uma consequência de que a presença dos dirigentes do Guimarães nos camarotes foi uma verdadeira afronta, e como se diz no ditado quem não deve, não teme".

No jogo FC Porto vs Guimarães, Pinto da Costa teve uma recaída daquelas que já não tinha desde a meninice. Para mostrar o seu lado vingativo (devido ao Guimarães ter recorrido no TAS contra o FCP) convidou o António Salvador, presidente do Braga, para se sentar ao seu lado nos camarotes. Nariz empinado, como uma adolescente que sofre de amores, o líder portista ignorou os dirigentes vitorianos que se encontravam no outro lado da "barricada". Por causa deste cenário que até mete dó, tomei nota de algumas labreguices.

Foi um golpe muito foleiro e antiquado da parte do FCP por estipular um preço exorbitante dos bilhetes aos adeptos da Vitória. Se o objectivo era "lixa-los" porque não encomendar um árbitro para o jogo? Isto sim seria um golpe de génio. Experiência não falta certamente…

Aquela atitude de Pinto da Costa ao preferir a companhia de António salvador foi, por assim dizer, desumana. Não para os vitorianos mas sim para Martins dos Santos. O ex-árbitro, sentenciado a uma pena de 20 meses de prisão no processo "apito dourado", sentiu-se "trocado". Compreendo a tua indignação caro Santos. Acredito que também foi frustrante à saída do tribunal, em que os "pidás" e Super dragões nem vê-los... Resta-lhe esperar pelo "Natal nas Prisões", apresentado pelo Goucha, para receber alguma compaixão.

Os vitorianos, apesar da derrota imposta no Dragão, obtiveram uma vitória moral. O rosto visivelmente macambúzio de pinto da Costa foi uma consequência de que a presença dos dirigentes do Guimarães nos camarotes foi uma verdadeira afronta, e como se diz no ditado "quem não deve, não teme".

Não sei se partilham da mesma opinião, mas tive a impressão que para os jogadores do Benfica o Natal chegou mais cedo. O empate a zero na primeira parte contra o Estrela, parecia resultado de uma solidariedade para com os jogadores visitantes, por estes não receberem os respectivos salários em atraso. Um gesto deveras emocionante, que só faltou ver o Eusébio agarrado à sua toalha da sorte, limpando uma lágrima no canto do olho.

Ao saber das 30 detenções dos membros de uma claque “não-oficial” do Benfica (No Name Boys), apercebi-me das diferenças do sistema judicial entre Lisboa e Porto. O primeiro ainda vigora a seriedade, imparcialidade e honestidade. O segundo, aposta na inovação usando apoio ao cliente em casos de emergência, do tipo: "Olá, fala a Marta! É para avisar o senhor Presidente que a judiciária estará em sua casa daqui a pouco com mandato de detenção. Faça o seu chek-in do voo para Madrid o mais rapidamente possível. Para mais informações, marque tecla 3. Esta mensagem vai-se autodestruir, sob pena de eu também ser indiciada no processo, obrigado.”

18/11/2008 in Vila Real Sport

Um jogo sul-americano

Por: Henrique Daniel Silva

«O jogo de Alvalade foi impróprio para cardíacos, especialmente para o fãs do pugilismo. As investidas de Bruno Alves eram sempre acompanhadas com observações do tipo: Ele já está a fechar o punho... é agora! ai, ai... é pá, ainda não foi desta!»

Durante o jogo da Taça de Portugal entre Sporting-Porto, um jornalista da TVI fez entender que iria ser uma partida de futebol do género "Sul-Americano", devido à inclusão de 11 jogadores desse continente nas duas formações iniciais. No decorrer do encontro, uma cotovelada ali... uma chapadinha acolá... uns pontapés "simpáticos"...umas rasteiras arriscadas... Resultado: 3 expulsões e vários amarelos com uma má arbitragem à mistura e, deparando-me com esta espécie de futebol de terceiro mundo, só me apetece dizer... bem visto senhor jornalista!

Para quem esteve em Alvalade no domingo passado, presenciou um encontro impróprio para cardíacos, especialmente para os fãs do pugilismo. As investidas de Bruno Alves eram sempre acompanhadas com observações do tipo: "Ele já está a fechar o punho... é agora! ai, ai.. é pá, ainda não foi desta". Cá para mim, das duas uma, ou este pupilo do Mike Tyson aprendeu a noção do futebol ou simplesmente não estava nos seus melhores dias.
Quem não saiu de Alvalade muito feliz foi Paulo Bento. A "tranquilidade" habitual do seu discurso, contrastou com uma agressividade atípica logo após o final do jogo. "Tudo isto mete nojo", disse, terminando com insinuações sobre incompetências. Abel, filho, se eu fosse a ti fugia, aquele penalty não subiu a consideração que o Paulinho tem da tua pessoa Já Soares Franco afirma que perderam com "muita paixão", compreende-se, principalmente depois do amor que o Paulo Bento confessou relativamente aos árbitros. Bruno, amigo, eu sei que até tens paixão no nome, mas acredita, paixão não é um sentimento que os leões têm por ti neste momento. Era melhor fugires juntamente com o Abel, é um conselho que te dou.
Os sócios do Benfica deviam de processar os seus jogadores por falsa propaganda. Tal como acontece na propaganda política, Pablo Aimar andou a oferecer em Guimarães rebuçados da marca "Rabona", deixando os adeptos benfiquistas com água na boca, sonhando com um Benfica "demolidor". Mas ao que parece, no último jogo para a taça UEFA, o sabor veio à tona, e era amargo.
Hoje, sinto-me revoltado por causa da ignorância da Imprensa. Isto porque um dos assuntos mais abordado nos últimos dias, foi o descontentamento dos adeptos portistas perante as exibições de Cristian Rodriguez. Como se a birra com benfiquistas fosse algo do outro mundo...
O internacional brasileiro Káká, veio a público dizer que está muito contente com a vitória de Barack Obama nas presidenciais dos EUA, acrescentando que este pode ser uma solução para acabar com a crise. Agora basta saber qual das crises, porque para o "soccer" ,os americanos não estão muito virados.

12/11/2008 in Vila Real Sport

Uma Campanha à maneira

Por: Henrique Daniel Silva

Nestes últimos tempos, tenho achado uma certa piada a determinadas campanhas de angariação de sócios no futebol nacional. Todas elas são produzidas de forma a respeitar os padrões de cada clube, mas que para mim seriam susceptíveis a mudanças.

Comecemos pelo Benfica. Num dos seus anúncios, apostou em sensibilizar os adeptos mostrando Rui Costa em lágrimas depois de marcar um golo ao seu Benfica, com a camisola da Fiorentina. Eu cá punha o Eusébio no programa do Manuel Luís Goucha, comovendo-se ao ver imagens do passado glorioso do Benfica. Então aí, aparecia o José Cid no seu famoso piano, que para se mostrar solidário começava a cantar: "Vem, viver a vida amor, que o tempo que passou, não volta não". Eusébio dava depois um gemido, e a Cristina, visivelmente emocionada, segurava-lhe na sua famosa "toalha da sorte", para lhe limpar as lágrimas. Mais melindroso do que isto é impossível, penso eu.

E o Sporting? Caracterizo-o como um clube sonhador, onde Alvalade é a “Terra do Nunca”, e o Paulo Bento é o Peter Pan. Estes têm uma publicidade onde os jogadores e membros leoninos estão disfarçados com uma juba de leão, mostrando que são leões de "gema". Eu cá apostava num pequeno apanhado daqueles jogos da época 2004/2005, em que o Sporting teve a proeza de se tornar um "quase vencedor" em todas as competições que entrou. Haveria depois um slogan do género "A terra dos sonhos espera por ti!". Isso sim era uma boa campanha.

O Futebol Clube do Porto também merecia uma mudança radical na sua campanha. Teria mais graça se angariassem sócios para depois os alistar nos "Super Dragões". Podíamos ver o "Macaco Líder", vestido de homem das cavernas, segurando uma moca e a pular selvaticamente em cima de um automóvel, enquanto emitia grunhidos animalescos. O slogan seria do género: "Se é um indivíduo violento e comes lampiões ao pequeno-almoço, então você tem o perfil ideal".

Relativamente à nossa selecção, aquela campanha levada a cabo pela Federação Portuguesa de Futebol nas vésperas do euro 2008, foi o menos "mau". Ainda assim, teria mais lógica se o anúncio tivesse o Carlos Queirós acabadinho de se tornar sócio da selecção e piscando um olho para a câmara enquanto dizia: "Burro sou eu, e você?". De seguida, no meio de dezenas de representantes da FPF, falava o Madaíl: "venha fazer parte desta junta, porque afinal, Burros somos todos nós!".

05/11/2008 in Vila Real Sport

O primeiro post

Escrever é um acto mágico. Letras com letras geram palavras. Palavras mais palavras geram frases, e com elas podemos criar diversos géneros literários, como um livro, textos jornalísticos, crónicas etc.

Sem me especializar numa determinada área, irei dar primazia aos assuntos da actualidade e as temáticas relacionadas com o jornalismo serão tidas em consideração da minha parte.

Sem mais nada a acrescentar,

Henrique Daniel Silva